Pai de menino morto admite que bateu apenas para “educar”

Ele foi preso nesta quarta-feira acusado de torturar o filho de apenas 2 anos até a morte,

Luana e Windemberg na delegacia | Extra
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Preso nesta quarta-feira acusado de torturar o filho de apenas 2 anos até a morte, Windemberg de Araújo Souza, de 22 anos, confessou ao delegado da 32ª DP (Jacarepaguá) Vilson de Almeida que agrediu a criança. Mas alegou agir de forma educativa. Ele e a mulher, Luana Rodrigues do Nascimento, de 23 anos, madrasta de Wesley Fernandes Araújo, foram autuados em flagrante. Ela, primeiro, contou que o menino caíra da cama. Mas depois, em depoimento, culpou o companheiro e disse que as agressões eram constantes.

Wesley morreu na noite desta terça-feira, no Hospital Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, para onde fora levado horas antes. O menino deu entrada na unidade com parada cardiorrespiratória, hematomas e fraturas na perna e no crânio.

- A criança chegou com lesões muito graves ao hospital. A médica desconfiou da versão da madrasta - contou o delegado.

A polícia já ouviu sete vizinhos do casal. Todos comentaram que era frequente ouvir a criança gritando e chorando muito. Um deles disse: "pareciam ser sessões de espancamento".

Wesley morava com o pai e a madrasta em Rio das Pedras, comunidade na Zona Oeste do Rio, há quatro meses. Antes, a criança vivia com a mãe, uma garota de programa, no Espírito Santo. Mas ela alegou não ter mais condições de sustentar o menino e o mandou para viver com Windemberg.

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