Pai de suspeita de matar boxeador diz que filha é inocente; ele foi econtrado morto no PE

O boxeador foi encontrado morto no fim de semana em um flat de luxo em Porto de Galinhas

Arturo Gatti foi encontrado morto em um flat | Reprodução
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A mulher acusada de matar um ex-campeão mundial de boxe recebeu a visita dos pais nesta segunda-feira (13). Eles garantem que a filha é inocente.

Nos jornais dos Estados Unidos e do Canadá a morte do pugilista Arturo Gatti ganhou destaque. Ele estava com 37 anos, e era italiano naturalizado canadense. Ganhou o título mundial duas vezes, nas categorias peso leve e peso pena.

O boxeador foi encontrado morto no fim de semana em um flat de luxo em Porto de Galinhas, onde passava férias com a mulher e o filho de dez meses. Para a polícia, a principal suspeita do crime é a mulher dele, a mineira Amanda Barbosa Rodrigues, de 23 anos. Ela teria enforcado o marido com a alça de uma bolsa. De acordo com testemunhas, Gatti havia bebido muito e discutido com a mulher em um bar na noite do crime.

"Em seu depoimento ela caiu em contradições. Sempre que ele bebia, ele a agredia oral ou fisicamente. Passavam dias sem se falar e depois voltavam. Ela disse que os dois eram ciumentos", afirma o delegado Josedite Ferreira.

Amanda e Arturo Gatti se conheceram nos Estados Unidos em 2006, quando ela estudava relações internacionais em Nova Jersey. Os dois se casaram há dois anos e foram morar em Montreal, no Canadá. Amanda prestou depoimento e foi presa. Não deu entrevista, mas negou a autoria do crime.

Depois de presa, Amanda foi trazida para a Colônia Penal Feminina do Recife. Nesta segunda, ela recebeu a visita do pai e da irmã dela. Para eles, Amanda não cometeu nenhum crime. "Eles se amavam muito, passeavam bastante. Amanda é inocente, ela mentiria para todo mundo, menos para o pai", diz o pai de Amanda, Milton Oliveira Rodrigues.

O bebê de dez meses, por enquanto, vai ficar sob a guarda da tia.

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