Um homem identificado como Giovanne Lucas da Silva, de 27 anos, foi preso no momento em que estava no velório da própria filha de dois meses, acusado de ter matado o bebê com três socos na cabeça no bairro de Vista Alegre, em Barra Mansa, no Sul do Rio de Janeiro.
O acusado estava no Cemitério Municipal no momento da prisão. As investigações da polícia em cima do pintor se deram após a enfermeira que atendeu o bebê desconfiar de maus tratos. Ao ser detido, o criminoso deu seis versões diferentes sobre o caso para a polícia.
“Primeiro ele disse que a menina machucou a cabeça na porta do carro, depois disse que machucou no portão, depois disse que caiu do seu colo por um descuido. E assim foi indo, em hora em hora ele mudava a versão. Depois de muito questionamento ele acabou confessando”, declarou o delegado do caso.
Segundo ele, Giovanne estava sozinho com a menina em casa após a mãe do bebê sair para a igreja. Após a criança começar a chorar ele deu três socos fortes na cabeça da menina. Em seguida, o acusado chamou o avô e levou a criança para uma Unidade de Pronto Atendimento dizendo que ela estava passando mal.
Mesmo sendo atendida, a bebê não resistiu e morreu por traumatismo craniano. A enfermeira que atendeu a vítima pediu atenção da necropsia alegando que ela estava com indícios de maus tratos. O pai foi indiciado por homicídio doloso.