Christophe Champenois, 37 anos, matou seu filho de três anos de idade colocando-o dentro de uma máquina de lavar e a ligando em seguida. O caso aconteceu na França. O homem teria tentado castigar seu filho Bastien por se comportar mal na escola, disseram os promotores.
A mãe de Bastien, Charlotte Cotte, 29, é acusada de conspiração no crime que ocorreu em 2011 e também compareceu ao Tribunal de Justiça Criminal em Melun, no subúrbio de Paris. No primeiro dia do julgamento Christophe disse que não tinha recordações do dia em que o menino morreu.
Contudo, foi ele próprio quem ligou para o serviço de emergência dizendo que tinha um pequeno problema com seu filho que tinha caído da escada. Seus depoimentos sempre foram muito contraditórios, pois ele acrescentou que tinha dado um banho no menino para refrescá-lo e que ele poderia ter se afogado, quando foi questionado sobre a água encontrada no pulmão da criança.
Mas a irmãzinha mais velha de Bastien, de 5 anos, disse que seu pai tinha colocado o irmão na máquina de lavar porque ele tinha se comportado mal na escola.
O pai da criança manteve a sua versão contraditória durante toda a investigação e a mãe do menino já havia declarado que tinha visto ele colocar a criança na máquina e ligar. Ela disse que tentou salvar seu filho, mas que ele a empurrou para longe da máquina e não deixou que se aproximasse.
A mulher também contou que viu seu ex-marido tirar o menino da máquina já sem vida e ainda disse que pelo menos ele não iria incomodar mais. Charlotte inicialmente foi indiciada por não impedir o crime, mas posteriormente lhe acusaram de ser cúmplice do assassinato e violência.
Foi revelado que Bastien não era desejado por seu pai, que sempre deu severas punições por seu "mau comportamento" em casa ou na escola, inclusive ele já havia prendido o menino no armário. A família já estava sob observações do serviço social.
O suspeito foi preso depois das investigações e o veredito sobre a participação da mãe dele ainda será dada. Uma advogada do serviço social disse que esse não foi um ato isolado, mas sim um ato violento e final contra uma criança que sempre foi maltratada.