Pai que assassinou filha esganada e incendiada é morto por asfixia na prisão em SP

Na terça-feira (23), Wellington foi preso e confessou o crime, alegando uma discussão motivada pela separação dos pais da vítima.

Na terça-feira (23), Wellington foi preso e confessou o crime, alegando uma discussão motivada pela separação dos pais da vítima. | FOTO: Reprodução
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Wellington da Silva Rosas, preso por matar brutalmente a própria filha, Rayssa Santos da Silva Rosas, de 18 anos, em São Paulo, foi encontrado morto dentro do Centro de Detenção Provisória (CDP) II de Pinheiros na noite da última terça-feira (2). No dia do crime, a jovem teve o corpo transportado numa caixa de papelão, incendiado e enterrado próximo à Avenida 23 de Maio.

O QUE OCORREU: Na terça-feira (23), Wellington foi preso e confessou o crime, alegando uma discussão motivada pela separação dos pais da vítima. Segundo a polícia, o homem estrangulou Rayssa em seu apartamento durante a noite de domingo (24) e ainda dormiu ao lado do corpo antes de incendiá-lo. Ele admitiu ainda ter contratado um andarilho para executar o ato, pagando R$ 10 pelo serviço.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Wellington morreu após ter sido asfixiado por outro preso, de 38 anos. Ele foi levado para o Pronto Socorro da Lapa, porém não resistiu aos ferimentos. A morte foi provocada por um desentendimento, complementou a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).

"Eram 20h quando servidores ouviram pedidos de socorro vindos do local que o preso habitava. A equipe removeu outros detentos do ambiente e levou Rosas para o pronto socorro da região, onde foi constatado o óbito. A unidade registrou Boletim de Ocorrência no 91º DP (Ceasa). A direção do presídio tenta contato com familiares para comunicar o falecimento", informou a pasta em nota.

Escolha da filha em ficar com a mãe motivou crime | FOTO: Reprodução

CRIME: Nas imagens de câmeras de segurança, é possível ver Wellington usando um carrinho de mão para carregar uma caixa de papelão até um elevador. Dentro dela estava o corpo de Rayssa, segundo o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). De acordo com a Polícia Civil, o pai matou a filha quando ela foi visitá-lo. A jovem morava com a mãe. Em seu interrogatório, Wellington confessou o crime alegando que havia discutido com a jovem por causa dessa separação. 

"Estavam bebendo juntos e surgiu uma discussão por conta da separação dos pais. A mãe de Rayssa estava separada do seu pai, Wellington, há alguns meses", disse a delegada Ivalda Aleixo, diretora do DHPP.

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