Pais são presos após produzirem filmes estuprando os próprios filhos

O casal produzia os vídeos com intuito de vendê-los online. No apartamento, foram apreendidos quatro celulares, uma câmera e outros equipamentos de filmagem.

Pais são presos após produzirem filmes pornôs estuprando os filhos | Divulgação
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Um homem e uma mulher, acusados de abusar sexualmente dos filhos, uma menina, de 1 ano e três meses, e um menino, de 6 anos, foram presos durante uma operação da Polícia Federal em Paraty (RJ). A operação apontou que o casal produzia e comercializava vídeos dos estupros. O caso repercutiu no dia 05 de janeiro de 2023.

Os vídeos dos abusos eram distribuídos no exterior. A atividade foi inicialmente identificada pela Agência da União Europeia para a Cooperação Policial. A Europol notificou o Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil da Polícia Federal (Sercopi/PF), que deu início às investigações. Com as imagens dos abusos, o serviço identificou os autores dos abusos e as vítimas dos estupros, residentes de Paraty. 

Pais são presos após produzirem filmes pornôs estuprando os filhos (Foto: Reprodução / Polícia Federal)Assim, foi descoberto que o homem, na verdade, era pai da vítima mais nova e padrasto do menino, e que o casal produzia os vídeos com intuito de vendê-los online. O inquérito policial foi aberto na delegacia da PF Angra dos Reis para dar prosseguimento à apuração. 

No início deste ano, a Justiça Federal expediu mandados de busca e apreensão e de prisão contra o casal. Os dois foram presos em sua residência, no bairro Mangueiras. No apartamento, foram apreendidos quatro celulares, uma câmera e outros equipamentos de filmagem. 

Pais são presos após produzirem filmes pornôs estuprando os filhos (Foto: Reprodução / Polícia Federal)A investigação ainda apura se há mais envolvidos na produção e distribuição das gravações de estupro. As vítimas foram resgatadas e estão sob a guarda dos avós. 

As prisões do casal acusado de explorar os filhos sexualmente por dinheiro ocorreu cerca de 20 dias antes da Operação Rede de Proteção, que tem abrangência nacional e o objetivo reprimir crimes sexuais contra crianças e adolescentes. 

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