Para STF, morte de juíza é “ato de barbárie” e exige apuração

Patrícia foi assassinada quando chegava a sua casa, em Niterói

A magistrada, conhecida por seu rigor na atuação contra grupos de extermínios | Reprodução
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, condenou nesta sexta-feira o "brutal assassinato" da juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo (RJ), e disse que as autoridades policiais devem promover "a rápida apuração dos fatos e a punição rigorosa dos responsáveis por este ato de barbárie".

A magistrada, conhecida por seu rigor na atuação contra grupos de extermínios formados por policiais militares, foi morta a tiros nesta quinta-feira quando chegava em casa em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

"Em nome do Supremo Tribunal Federal, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Poder Judiciário, repudio o brutal assassinato da juíza Patrícia Lourival Acioli. Crimes covardes contra a pessoa de magistrados constituem atentados à independência do Judiciário, ao Estado de Direito e à democracia brasileira. A preservação do império da lei em nosso País exige a rápida apuração dos fatos e a punição rigorosa dos responsáveis por este ato de barbárie", disse Peluso em nota.

Para o presidente da Suprema Corte, Patrícia Acioli "deixa uma lição de profissionalismo, rigor técnico e dedicação à causa do direito".

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