A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Iporá, cumpriu no último dia 23, um mandado de prisão preventiva contra um indivíduo investigado por praticar estupro de vulnerável. Durante a investigação, foram descobertas cinco vítimas, todas em situação de vulnerabilidade, o que levou à solicitação da medida cautelar.
Após o pedido de prisão ter sido protocolado, mais duas vítimas se apresentaram à delegacia. Uma delas era sobrinha do investigado e relatou ter sido abusada dos 13 aos 17 anos de idade. O indivíduo já está respondendo a um processo criminal pelo crime de estupro de vulnerável, que ocorreu em 2020. O investigado se apresentava à comunidade como "pastor" e, aproveitando a facilidade de se relacionar com vários fiéis, abusava da confiança para cometer crimes contra a dignidade sexual de pessoas vulneráveis.
Atualmente, o Código Penal (Decreto-Lei 2.848, de 1940) considera como crimes contra a dignidade sexual casos de estupro, assédio e outros. No caso específico do estupro de vulnerável, a pena prevista é de 8 a 15 anos de prisão, sem considerar outros agravantes previstos em lei.