“Peça chave do PCC” volta a ser preso após 1 ano solto pela Justiça, anuncia SSP

Em 6 de junho do ano passado, uma decisão da Justiça apontava que teria havido ilegalidade na abordagem policial realizada em 2019 e, consequentemente, as provas obtidas na ação seriam nulas e incapazes de sustentar o processo criminal.

"Peça chave do PCC" volta ser a preso após 1 ano solto pela Justiça, anuncia SSP | FOTO: Reprodução
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Foi preso neste sábado (29), Leonardo Vinci Alves de Lima, conhecido como o 'Batata' e integrante da alta cúpula do PCC - Primeiro Comando da Capital, em Mongaguá (SP). Conhecido como "Peça chave" da facção, ele estava solto desde junho de 2023, segundo anunciou o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, em suas redes sociais.

COMO OCORREU A PRISÃO?

A prisão de “Batata” ocorreu durante uma confraternização familiar após um trabalho de inteligência, e foi realizada pelos agentes da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota).

“A ROTA acaba de prender em Mongaguá uma peça chave do PCC. Informações de inteligência apontaram que ele coordenava o tráfico em Paraisópolis. Vulgo "Batata", estava solto desde junho de 2023, executando missões para o crime. Continuaremos capturando lideranças da facção”, escreveu Guilherme Derrite.

QUEM É BATATA?

  • Leonardo Lima era procurado por tráfico de drogas;
  • É apontado como responsável pela coordenação de diversas atividades ilícitas do PCC;
  • Chegou a ser preso em agosto de 2019 e condenado a dez anos, sete meses e quinze dias de prisão.


LIBERDADE

Em 6 de junho do ano passado, uma decisão da Justiça apontava que teria havido ilegalidade na abordagem policial realizada em 2019 e, consequentemente, as provas obtidas na ação seriam nulas e incapazes de sustentar o processo criminal. No dia seguinte, Leonardo deixou a Penitenciária II de Presidente Venceslau.

"Batata", criminoso de alta periculosidade preso em São Paulo | FOTO: Reprodução

Porém, os Ministérios Públicos Federal e de São Paulo entraram com recursos e, dois meses depois, a 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu suspender a absolvição de "Batata”. Por isso, em fevereiro deste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) expediu o mandado de prisão do criminoso.

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