Na manhã desta quinta-feira (6), a Polícia Federal deflagrou a operação 'Imperador' que cumpre 22 mandados judiciais no Piauí, Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso. As ações, realizadas juntamente com a Assessoria de Pesquisa Estratégica da Previdência, visam desarticular uma quadrilha especializada em fraudes contra o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
De acordo com as investigações, o grupo causou cerca de R$ 2,3 milhões em prejuízos aos cofres da Previdência Social. Durante o período da manhã de hoje, foram expedidos pela 11ª Vara Federal da Seção Judiciária em Goiás, 12 são de prisão, dois de condução coercitiva e oito de busca e apreensão.
O esquema começou a ser descoberto quando recebimentos irregulares de benefícios assistenciais foram identificados em diferentes estados do país. Para cometer as fraudes, os suspeitos apresentavam documentos falsos, como registros de nascimentos e identidades, originários dos estados do Piauí e Maranhão.
Segundo a PF, os documentos falsos eram protocolados em agências do INSS em Goiás e Distrito Federal, onde obtinham a concessão dos benefícios.
A corporação diz que, além dos prejuízos já registrados, a operação evitou o rombo de mais de R$ 9,3 milhões, que seriam recebidos pela quadrilha se as fraudes não fossem descobertas, isso considerando a expectativa de vida dos falsos segurados.