PF faz megaoperação para prender policiais com ligação ao tráfico

Há mandados de prisão para 32 policiais civis, militares e delegados.

Ilustração. Políciais Federais durante operação no Rio. | Divulgação
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A Polícia Federal do Rio realiza, desde o início da manhã desta sexta-feira (11), uma megaoperação para prender policiais civis e militares e delegados de polícia suspeitos de ter ligação com traficantes, milícias e máfia dos caça-níqueis.

O chefe de Polícia Civil, Alan Turnowski, foi chamado para prestar esclarecimentos e, segundo a Secretaria de Segurança, pode colaborar com as investigações.

Ao todo são 45 mandados de prisão ? sendo 11 contra policiais civis e 21 contra policias militares - e 48 de busca e apreensão, na chamada Operação Guilhotina. Para cumpri-los, a ação conta com 380 policiais federais e 200 homens das forças estaduais, além de dois helicópteros e quatro lanchas.

De acordo com a PF, os suspeitos vendiam informações a milicianos e traficantes e pegavam produtos encontrados em operações da polícia para repassar aos criminosos. As investigações apontam, ainda, que o grupo tinha envolvimento com o tráfico de drogas e de armas e munições. Segundo a polícia, os suspeitos faziam a segurança de pontos de jogos clandestinos, como o bicho e máquinas de caça-níqueis.

Os policiais federais contam com o apoio da Secretaria de Segurança Pública, da Corregedoria Geral Unificada e do Ministério Público. Segundo a PF, a operação foi desencadeada após o vazamento de informações numa operação que era conduzida pela PF em Macaé, no Norte do estado, para prender o traficante Rupinol, comparsa do traficante Nem, na Rocinha.

PMs presos na quinta

Na quinta-feira (10), policiais da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae) prenderam quatro policiais militares suspeitos de comercializarem drogas. Segundo o delegado da Drae, Rodrigo Sebastian Santoro, eles trabalham no 5º BPM (Praça da Harmonia).

Em nota, a Polícia Militar informou que os quatro policiais seriam encaminhados para a Unidade Prisional da PMERJ e reafirmou "que não coaduna com qualquer tipo de desvio de conduta de seus policiais".

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