PF faz operação contra fraude de R$ 1,4 mi em crimes previdenciários

A Polícia Federal cumpriu dois mandados judiciais de busca e apreensão.

Operação | Divulgação/PF
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A Polícia Federal, com apoio da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, com a finalidade de reprimir crimes previdenciários, deflagrou na manhã desta quarta-feira (02/12) a Operação "Falso Vínculo".

As investigações, iniciadas efetivamente no ano de 2015, a partir de levantamentos de informações recebidas de atuação de um agenciador, levaram à identificação de um esquema criminoso no qual eram obtidos, mediante fraudes e simulações, laudos médicos e psiquiátricos que, em um primeiro momento, serviam para obtenção do Benefício Previdenciário de Auxílio Doença e, posteriormente, conversão em Aposentadoria por Invalidez.

Polícia Federal realiza operação contra fraude em crimes previdenciários - Foto: Divulgação

Os titulares desses benefícios, inclusive, o próprio agenciador, eram atendidos em Hospitais Psiquiátricos de Teresina, conseguindo Declarações de Internação ou de Atendimento, documentos posteriormente apresentados junto à Perícia Médica do INSS, objetivando a obtenção fraudulenta dos benefícios.

A Polícia Federal cumpriu dois mandados judiciais de busca e apreensão, na residência e local de trabalho do agenciador e estelionatário investigado. A operação contou com a participação de oito policiais federais.  

O prejuízo inicialmente identificado com a concessão de nove benefícios indevidos aproxima-se de R$ 1,4 milhões, dentre os quais, R$ 286 mil em quatro benefícios de Auxílio Doença para o próprio investigado.

O envolvido será indiciado pelos crimes de estelionato previdenciário e associação criminosa, cujas penas máximas acumuladas podem chegar a nove anos e oito meses de prisão. O nome da Operação vem do fato do investigado, para obtenção dos benefícios, criar falsos vínculos de trabalho para adquirir a condição de segurado junto ao INSS. 

As investigações iniciaram efetivamente no ano de 2015 - Foto: Divulgação/PF

Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão - Foto: Divulgação/PF

Prejuízo aproxima-se de R$ 1,4 milhões - Foto: Divulgação/PF

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