PF indicia 'Colômbia' e mais oito pessoas pelas mortes de Bruno e Dom na Amazônia

Os restos mortais de Bruno e Dom foram encontrados em 15 de junho, após a confissão de um dos suspeitos que indicou o local onde estavam os corpos

Rubén Dario da Silva Villar, Bruno Pereira e Dom Phillips | Montagem/MeioNews
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A Polícia Federal indiciou Rubén Dario da Silva Villar, conhecido como “Colômbia”, como mandante dos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, ocorridos em junho de 2022 no Vale do Javari, Amazonas. O indiciamento foi encaminhado à Justiça na sexta-feira (1º), e, ao todo, nove pessoas foram indiciadas, sendo Rubén o único apontado como mandante. Ele também é investigado por pesca ilegal e tráfico de drogas.

De acordo com a investigação, "Colômbia" revelou cartuchos para a execução do crime, financiou atividades da organização criminosa e coordenou a ocultação dos cadáveres das vítimas. Os assassinatos, segundo a PF, ocorreram em resposta às fiscalizações realizadas por Bruno Pereira na região. O documento destaca a atuação do crime organizado em Atalaia do Norte, ligado à pesca e caça predatória, que foi investigado em ameaças a servidores de proteção ambiental e comunidades indígenas.

restos mortais de Bruno e Dom

Os restos mortais de Bruno e Dom foram encontrados em 15 de junho, após a confissão de um dos suspeitos, Amarildo da Costa Oliveira, que indicou o local onde estavam os corpos. Laudos periciais apontaram que Bruno foi atingido por três tiros, enquanto Dom recebeu um tiro. Além de Amarildo e Rubén, outras pessoas, como Jefferson da Silva Lima e Jânio Freitas de Souza, também foram acusadas de envolvimento no crime e estão detidas.

Bruno Pereira era um especialista em populações indígenas isoladas, enquanto Dom Phillips, jornalista britânico de longa trajetória, relatava a crise ambiental brasileira e questões de comunidades indígenas. Ele estava no Brasil há cerca de 15 anos e era conhecido por seu amor pela região amazônica. Bruno, casado e pai de dois filhos, havia sido coordenado pela Funai na região do Vale do Javari e tinha um histórico de defesa dos direitos indígenas, o que o levou a conflitos na área.

Para mais informações, acesse meionews.com

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