Com o objetivo de desarticular uma rede criminosa especializada em crimes financeiros, através da obtenção fraudulenta de contratos de energia solar, que gerou prejuízo de R$ 8 milhões, a Polícia Federal deflagrou a Operação “Fake Solis” na manhã desta segunda-feira (21), em São Luís, Maranhão. Ao todo, 14 mandados de busca e apreensão foram emitidos.
A polícia ainda informou que a rede se dedicava à prática de delitos como organização criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação, fraude na obtenção de financiamento, lavagem de capitais e corrupção, todos perpetrados em detrimento da Caixa Econômica Federal. Somadas, as penas podem chegar a 48 anos de reclusão.
Conforme apurado pelos policiais, muitos dos clientes não tinham conhecimento da contratação ou apenas tiveram seus nomes utilizados para concretização da fraude na aquisição de sistemas de painéis solares. Este esquema contava com a participação de alguns gerentes.
Para interromper estas atividades criminosas, foram emitidos 14 mandados de busca e apreensão em residências e empresas envolvidas. Além disso, ação resultou na decretação da prisão preventiva de um dos envolvidos, com cooperação da INTERPOL, no arresto de bens - com bloqueio de contas, indisponibilidade de veículos e imóveis - e na suspensão das funções dos investigados, proibindo o acesso a qualquer agência da Caixa Econômica Federal pelo prazo de 60 dias, sem prejuízo de eventual prorrogação.
A PF afirmou que esta é a fase inicial das investigações, já que a mesma continuará em curso para fortalecer os elementos de informação em relação aos demais envolvidos no esquema criminoso.