Maria Claudia Pedace, de 33 anos, foi baleada e não resistiu aos ferimentos. A filha dela, de 3 anos, estava sentada no banco traseiro do veículo.
Segundo testemunhas, a confusão teve início por volta das 4h30. O namorado da vítima, Helimael Luis Vilela de Oliveira, de 30 anos, que dirigia o carro, deu ré e atingiu uma jovem, que teve ferimentos leves.
Ela estava no posto com amigos, entre os quais estaria o policial de nome Guilherme - o nome completo não foi divulgado pela polícia paulista. Ele não estava em horário de trabalho.
Helimael não quis gravar entrevista, mas contou que o PM saiu atrás do carro. Já o soldado contou que se desequilibrou e atirou sem querer. Ele está há seis meses na corporação.
A arma usada por ele, uma pistola .40, foi apreendida e será levada para perícia para que seja investigada uma possível falha mecânica.
Helimael não parou o carro e seguiu por mais quatro quilômetros, até o viaduto Itigunçu, onde bateu os pneus do carro em blocos de concreto que dividem a pista. A perícia foi acionada e encontrou uma garrafa de uísque dentro do carro.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o policial militar foi preso em flagrante por homicídio. A Corregedoria da PM vai instaurar um processo administrativo que pode resultar na expulsão do policial. Ele será encaminhado ao Presídio Romão Gomes, na Zona Norte de São Paulo.
O namorado da vítima, que dirigia o carro, se recusou a fazer o teste do bafômetro e passou por exame toxicológico.