Nesta quinta-feira (9), um policial militar da Bahia foi preso suspeito de integrar uma organização criminosa que movimentou R$ 150 milhões em três anos – fruto de extorsões mediante sequestro, com morte em alguns casos, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A prisão ocorreu em Curitiba durante operação da Polícia Civil do Paraná.
O QUE SE SABE?
A investigação revelou que o PM estava participando de um processo seletivo para trabalhar no porto de Paranaguá, no litoral do Paraná. A suspeita é de que o agente queria se infiltrar na região portuária para atuar no tráfico internacional de drogas.
COMO FUNCIONAVA O ESQUEMA?
Segundo o delegado, a organização criminosa ameaçava as vítimas com violência extrema e exigia pagamentos de altos valores para liberação do sequestro. Depois que conseguia o dinheiro, o grupo lavava a quantia e usava em diversas operações ilegais.
“As investigações revelaram um esquema de divisão de funções entre os membros da organização, incluindo a participação de agentes de segurança, que auxiliavam no planejamento e execução dos crimes”, explica o delegado Rodrigo Brown.
O QUE DIZ A POLÍCIA?
A Polícia Civil vai continuar investigando o grupo para identificar outros envolvidos. O objetivo é rastrear outros bens adquiridos de forma ilegal pela organização. A operação ocorreu também na Bahia, Ceará, São Paulo e Amazonas.