PM é preso suspeito de participação em morte de sindicalista

Policial se apresentou em delegacia e negou participação no crime

Morte do Sildicalista | Reprodução G1
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Um soldado da Polícia Militar foi preso nesta sexta-feira (17) suspeito de participar do assassinato do sindicalista Wellington Wagner Espganol, morto com dois tiros na manhã de quarta-feira (15), em Sertãozinho, a 333 km da capital paulista. O policial foi levado para o Presídio Romão Gomes, em São Paulo.

A Justiça concedeu a prisão temporária de 30 dias. Nesta sexta-feira, o suspeito se apresentou à polícia, acompanhado de um advogado. Ele negou participação no crime e sustentou a versão de que seu veículo, visto na cena do crime, foi furtado.

O carro foi encontrado na quinta-feira à noite em uma avenida de Pontal. Dentro, estavam cápsulas e uma pistola do agente. Uma hora antes do crime, ele tentou registrar um boletim de ocorrência do furto do seu carro, mas não esperou o término do registro. Segundo a Polícia Civil, o carro foi encontrado sem sinais do furto.

De acordo com testemunhas, um homem chegou ao sindicato e efetuou os disparos. Em seguida, correu e entrou no automóvel. O delegado responsável pelo caso, Targino Donizeti Osório, informou que já tem informações sobre o autor do crime. A suspeita é que o policial estava dentro do carro, à espera desse homem. Espagnol era tesoureiro do Sindicato de Montagens Industriais de Sertãozinho e Região (Sintramus).

A Polícia Militar disse que vai investigar a conduta do policial e que, se for provado envolvimento no crime, ele poderá perder o cargo.

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