A policial militar Sabrina Silva, acusada de ter assassinado a tiros o jovem Marcos Vinicius, de 20 anos, durante uma abordagem em Governador Edison Lobão (MA), foi liberada nesta sexta-feira (17) do quartel do Comando-Geral da Polícia Militar, em São Luís, onde estava presa.
PRISÃO DOMICILIAR - Ela obteve na Justiça o direito de responder ao processo em prisão domiciliar, com medidas cautelares e uso de tornozeleira eletrônica. O crime ocorreu no dia 25 de fevereiro deste ano, quando Marcos Vinicius estava realizando manobras conhecidas como ‘grau’ e não teria obedecido à ordem de parada da guarnição policial. Houve perseguição e ele morreu após ser atingido por um tiro nas costas, quando chegava em casa.
INQUÉRITO CONCLUÍDO - A Polícia Civil do Maranhão concluiu o inquérito que investiga o crime e encaminhou o documento ao Ministério Público do Maranhão (MP-MA), que vai analisar o caso e decidir se denuncia ou não a policial à Justiça. Ela foi indiciada por homicídio qualificado, devido à impossibilidade de resistência da vítima.
A juíza da 2ª Vara Criminal de Imperatriz, Ana Lucrécia, havia determinado a conversão da prisão temporária da policial em preventiva, alegando garantia da ordem pública "diante da periculosidade demonstrada pela ação da policial, que foi revestida de extrema violência".
O QUE DISSE A POLÍCIA? Sobre a prisão domiciliar, a Polícia Militar informou apenas que cumpriu a decisão judicial. A cabo Sabrina Silva foi indiciada por homicídio qualificado, e o inquérito foi encaminhado ao MP-MA. O Ministério Público solicitou a prorrogação da prisão temporária de Sabrina por mais 30 dias, para aguardar o laudo da reprodução simulada antes de levar o caso ao Judiciário.