PMs que usaram trem para reprimir protesto também ficaram sem água

Policias enfrentaram falta de estrutura da corporação

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Na semana em que tiveram que se deslocar de Realengo até a Central de trem, policiais do Batalhão de Campanha da PM ? criado provisoriamente para atender demandas relativas à Copa do Mundo ? enfrentaram a falta de estrutura da corporação. Segundo policiais, há 12 dias, o alojamento do Centro Formação e Aprimoramento de Praças (Cfap), que abriga os policiais, teve o abastecimento de água interrompido.

Durante a tarde de ontem, uma equipe da Cedae esteve no local e constatou que se tratava de um ?problema interno do sistema do Batalhão, que já foi solucionado?. Segundo a PM, ?a quantidade de água foi redimensionada para atender um número maior de pessoas?. PMs lotados no batalhão afirmaram que não conseguiam tomar banho no local há duas semanas. Na última sexta-feira, os militares usaram o trem para chegar a um protesto na Av. Presidente Vargas. De acordo com os PMs, a locomoção por transporte público aconteceu porque a corporação não tinha viaturas suficientes. A PM assegura que o procedimento é normal.

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