O caso ocorreu na China e ganhou as páginas dos principais jornais do país.
A polícia florestal apreendeu 47 macacos vivos trancafiados em sacos de gaze. Eles estavam em malas, dentro de carros.
Dois homens foram presos na província de Guangxi Zhuang, no sul da China. Os investigadores afirmaram que os animais seriam usados na medicina tradicional chinesa que utiliza plantas e partes de animais para curar diversas doenças, além de abastecer também o mercado de carnes de animais selvagens.
Dos 47 animais resgatados, um foi encontrado morto, provavelmente por asfixia. A espécie pode ser encontrada em países como China, Laos, Vietnã, Tailândia e Indonésia. No Camboja, é usada há séculos na medicina, apesar dos movimentos internacionais pedirem o fim da prática.
O governo cambojano é acusado de fazer “vista grossa” sobre o caso, tendo resgatado apenas 277 macacos em mais de 7 anos de trabalhos de fiscalização.
As ONG’s internacionais afirmam que no Sudeste Asiático ocorre os mais bárbaros crimes contra os animais para abastecer o comércio de carne, animais exóticos, peles e ornamentos cruéis, como a prática de embalar filhotes de tartaruga em chaveiros, até que morram por falta de alimentação e oxigênio.
Não existem leis específicas na China para a proteção dos animais, o que estimula a ação de organizações criminosas. O Fundo Mundial para a Natureza descreve as fronteiras da China como um dos pontos mais fracos na luta global contra o tráfico de animais silvestres.
A ONU declarou ainda: “A trilha de sangue ocorre na Ásia, onde especialmente nas fronteiras com a China e o Vietnã ocorrem alta demanda por espécies ameaçadas de extinção, onde os preços dispararam”, na revista da própria instituição, chamada UN Chronicle.
CLIQUE AQUI E CURTA O PORTAL MEIO NORTE NO FACEBOOK