A Polícia Civil segue em busca dos responsáveis pela execução do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, ocorrido na sexta-feira (8), no aeroporto de Guarulhos, São Paulo. Gritzbach, delator do PCC, foi baleado enquanto desembarcava no Terminal 2. O tiroteio também deixou três pessoas feridas, sendo duas internadas e uma liberada após atendimento médico. Os coletores ainda não foram localizados.
Na sexta-feira, a polícia apreendeu um veículo, possivelmente usado pelos criminosos, em uma comunidade próxima ao aeroporto. Dentro do carro, foram encontradas munições de fuzil e um colete balístico. A investigação segue em andamento, com a polícia analisando as evidências para identificar os responsáveis pela execução. A suspeita é que os assassinos sabiam o momento exato do desembarque de Gritzbach.
Quatro PMs afastados
Quatro policiais militares, responsáveis pela escolta do empresário, foram identificados e afastados. Eles prestaram depoimento à Polícia Civil e tiveram seus celulares apreendidos, como parte da investigação. A linha de purificação considera que houve falha de segurança no momento do ataque, possivelmente inferior à vítima aos infratores. A polícia investiga ainda se a execução foi uma retaliação por conta da colaboração de Gritzbach com o Ministério Público.
O empresário, acusado de lavagem de dinheiro do PCC, havia esquemas delatados e prometia entregar mais informações sobre uma facção criminosa. Ele foi tratado em processo relacionado a um esquema de lavagem de R$ 30 milhões, além de ser suspeito de envolvimento em assassinatos dentro do PCC. Gritzbach temia pela sua vida e já havia recusado ofertas de proteção do Ministério Público, que o havia alertado sobre os riscos.
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