Polícia da Índia confirma a prisão dos 8 suspeitos de estupro de brasileira

Brasileira, que vive na Espanha, fazia uma viagem de moto pela Ásia com o marido quando foi atacada pelo grupo

Polícia da Índia confirma a prisão dos 8 suspeitos de estupro de brasileira | Reprodução
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A polícia indiana confirmou nesta terça-feira (5), a prisão dos oito suspeitos envolvidos no estupro coletivo da turista brasileira Fernanda Santos. 

ONDE OCORREU O ESTUPRO?

O crime aconteceu no distrito de Dumka, no estado de Jharkhand, no nordeste da Índia, na última sexta-feira (1º). Santos, que estava viajando de moto pelo país com seu marido, foi atacada por um grupo de criminosos enquanto o casal acampava durante a noite. 

MARIDO CONFIRMOU A PRISÃO

Na manhã de hoje, o esposo da brasileira, Vicente Barbera, já havia declarado ter sido informado sobre a detenção dos suspeitos. O superintendente da Polícia Nacional Indiana, Pitamber Singh Kherwar, corroborou essa informação. Em uma coletiva de imprensa realizada hoje, terça-feira, a polícia indiana anunciou a prisão de todos os membros do grupo envolvido no caso, o qual causou grande repercussão no país. 

Polícia da Índia confirma a prisão dos 8 suspeitos de estupro de brasileira - Foto: Reprodução/Reuters/g1

PRESOS SERÃO LEVADOS A JULGAMENTO

Kherwar afirmou que os suspeitos serão encaminhados para julgamento. Eles foram detidos em Dumka e transferidos para a delegacia de Hansdiha, próxima ao local do acampamento onde o crime ocorreu. Até o momento da última atualização desta reportagem, a identidade e nacionalidade dos detidos não haviam sido divulgadas. Na Índia, a pena para esse tipo de crime pode ser a morte, medida instituída em 2012 para casos similares.

SOBRE O CASO

Segundo relatos da imprensa local, Fernanda e Vicente estavam viajando de moto em direção ao Nepal, mas optaram por acampar em Dumka, onde foram atacados pelo grupo durante a noite. Em um vídeo compartilhado em seu perfil, Vicente exibiu os ferimentos que sofreu na cabeça e na boca.

"Fernanda está pior do que eu. Eles me bateram com o capacete várias vezes e com uma pedra na cabeça. Graças a Deus ela estava vestindo a jaqueta [de motociclista] e isso amorteceu um pouco dos golpes."

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