O Disque-Denúncia do Rio de Janeiro já recebeu 16 informações sobre possíveis paradeiros da advogada gaúcha Heloísa Borba Gonçalves, de 61 anos. Ela é acusada pelos crimes de estelionato e fraude, além de ser suspeita de ter ordenado a morte do marido e de um amante. Por do histórico, a advogada ganhou o apelido de ?Viúva Negra?, espécie de aranha que mata o macho após a cópula.
Na última segunda-feira (25), o Disque-Denúncia aumentou para R$ 11 mil a recompensa pela informação que levar a polícia até Heloísa. Essa é uma das maiores quantias oferecidas pelo serviço no Estado. As denúncias podem ser feitas através do telefone (21) 2253-1177. O anonimato é garantido.
A "Viúva Negra" foi condenada a mais de 19 anos de prisão pela 19ª Vara Criminal do Rio de Janeiro e responde a outro processo por dois assassinatos e tentativa de um terceiro, na 1ª Vara Criminal. A Justiça aguarda pelo depoimento de Heloísa, desde 2004.
Heloísa foi casada com o Irineu Duque Soares, assassinado em 6 de outubro de 1983, com seis tiros, em uma rua do município de Magé, na Baixada Fluminense. Eles se casaram com pacto antenupcial, garantindo a ela três imóveis no bairro de Botafogo, na zona sul da capital fluminense, e duas linhas telefônicas.