Suspeitos de depredar Itamaraty durante manifestação são pegos

O homem foi identificado a partir de imagens feitas pela imprensa e pelos próprios manifestantes no momento do ato de vandalismo.

Momento da invasão do Palácio do Itamaraty | Reprodução/internet
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A Polícia Civil do Distrito Federal encontrou, na noite dessa sexta-feira (22,) um dos suspeitos por depredar o Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, durante manifestação popular na última quinta-feira (20).

O homem foi identificado a partir de imagens feitas pela imprensa e pelos próprios manifestantes no momento do ato de vandalismo.

Cláudio Roberto Borges de Souza tem 32 anos, que aparece de camiseta laranja no dia da manifestação, já cumpre pena de prisão domiciliar por furto.

Ele também tem outras passagens pela polícia, por lesão corporal e injúria.

Na imagem, Cláudio Souza aparece arremessando um coquetel molotov contra a vidraça do Palácio, ao lado de outros três homens.

Souza vive em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal, que fica a 25 km de Brasília, e estava em casa quando localizado pela polícia. A roupa usada no dia da manifestação também foi encontrada na residência.

Ele foi levado à delegacia para prestar depoimento ainda ontem, mas, em seguida, foi liberado.

À polícia, Cláudio disse estar arrependido. Ele também informou que agiu sozinho.

De acordo com informações da Polícia Civil, como não houve flagrante, o homem não pode ser detido.

Ele e os demais seis agressores identificados pela polícia (mas ainda não localizados) só poderão ser presos caso haja um pedido formal da polícia ou do Ministério Público.

A pena por depredação do patrimônio público pode chegar a três anos de detenção, mas, dependendo da avaliação do juiz, os culpados podem também responder em liberdade.

Todas as informações sobre possíveis suspeitos dos atos de vandalismo identificados na última manifestação serão repassados pela Polícia Federal, que concluirá a investigação.

Ontem, comunidades que organizam os protestos na capital federal publicaram em suas páginas nas redes sociais a imagem do agressor.

Os organizadores pediam aos demais manifestantes que ajudassem a localizar os responsáveis pela depredação do Itamaraty.

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