Polícia fará reconstituição do desaparecimento de engenheira ocorrido em junho de 2008

Também será usado um carro parecido com o que Patrícia dirigia no dia que desapareceu.

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A Delegacia de Homicídios fará na madrugada desta quinta-feira (4) do que chamou de "reprodução simulada" do que pode ter acontecido com a engenheira Patrícia Amieiro Franco, de 24 anos, desaparecida desde 14 de junho de 2008. A informação é do delegado Jader Machado, que está à frente das investigações.

"Vamos fazer uma reprodução da realidade. A ação contará com a participação de todos os envolvidos no caso, como PMs, bombeiros e testemunhas, além de 30 policiais da DH e 10 peritos do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli). O objetivo é chegar o mais próximo possível da realidade".

Segundo Machado, também será usado um carro parecido com o que Patrícia dirigia no dia que desapareceu.

"Vamos usar um carro do mesmo modelo e da mesma cor e a simulação será feita na madrugada, que foi quando ela desapareceu".

Em abril deste ano, a família de Patrícia lançou um site para divulgar todas as etapas da investigação e mostrar que o caso segue sem solução.

Segundo o irmão da engenheira, Adryano Franco, o site (www.cadepatricia.com.br) foi criado para ser mais um instrumento para obter informações sobre o que aconteceu com Patrícia.

A engenheira desapareceu na noite de 14 de junho do ano passado, quando voltava de uma festa para sua casa na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. O carro de Patrícia caiu ou foi jogado numa ribanceira no Canal de Marapendi, na saída do Túnel do Joá, na Barra. A perícia encontrou marcas de tiro no carro.

?Há quase um ano esperamos uma resposta da polícia. Com o site esperamos receber informações que nos ajudem a saber o que aconteceu naquela noite. Queremos divulgar tudo o que já foi dito pela imprensa sobre o caso e mostrar que muito ainda precisa ser feito?, disse o irmão da vítima.

No site, Adryano lembra que a família ainda espera que novas perícias sejam realizadas e aguarda a convocação dos policiais militares, que chegaram primeiro ao local onde o carro foi encontrado, para que estes prestem esclarecimentos sobre o caso.

O delegado informou que, até o momento, nenhum suspeito do caso foi preso ou indiciado, mas não descarta que novos fatos ajudem a solucionar o caso.

"Não posso adiantar nada para não atrapalhar as investigações, mas com a reprodução simulada e com a participação dos envolvidos esperamos conseguir elucidar o crime".

O delegado disse ainda que uma das pistas do Túnel do Joá deve ser fechada para os trabalhos.

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