Em uma operação de combate ao tráfico de drogas, a Polícia Federal prendeu entre os dias 26 e a madrugada desta segunda-feira (29/5), no Aeroporto Internacional de São Paulo (Guarulhos), em ações distintas, cinco passageiros de voos internacionais e apreendeu mais de 17 Kg de cocaína.
Os agentes da PF, em trabalho de rotina de fiscalização da equipe K9, prenderam na sexta-feira (26) uma angolana transportando em fundos falsos de duas de suas quatro malas, mais de nove quilos de cocaína. A suspeita pretendia levar a droga para Doha, no Catar. Pouco tempo após, neste mesmo dia, um homem nacional da França foi flagrado com quatro quilos de cocaína dentro de embalagens para café.
Ele embarcaria em voo para Frankfurt, na Alemanha. Em trabalho de rotina de fiscalização, identificaram atitudes suspeitas por parte dos indivíduos durante a passagem pelo controle de segurança. Ao realizar uma revista minuciosa nas bagagens dos suspeitos, foram encontradas quantidades significativas de drogas, que estavam cuidadosamente ocultas.
No domingo (28/5), duas brasileiras, de 23 e 25 anos de idade, foram presas por policiais federais tentando embarcar para Paris, na França, com cápsulas de cocaína introduzidas em seus corpos. Ambas, em razão do risco de morte, foram conduzidas ao hospital público para expelir com segurança a droga.
Por fim, na madrugada desta segunda (29), policiais federais foram acionados por Agentes de Proteção da Aviação Civil (APAC’s) em razão das imagens do aparelho de raio-x indicarem substância suspeita na mala despachada por um brasileiro, que viajaria para Atenas, na Grécia, em voo com escala em Istambul, na Turquia. Os policiais localizaram o passageiro e o prenderam em flagrante ao encontrarem, ocultos em fundos falsos de sua mala, quatro quilos de cocaína na forma de tijolos.
Os detidos, cujas identidades não foram divulgadas, foram encaminhados à delegacia da Polícia Federal, onde permanecerão à disposição da Justiça para responder por tráfico internacional de drogas, crime em que a pena pode chegar até 20 anos de prisão.