Os investigadores franceses estabeleceram uma conexão entre os dois jihadistas acusados da chacina na revista "Charlie Hebdo", que deixou 12 mortos na quarta-feira, e o assassino de uma policial no tiroteio registrado no sul do país na quinta-feira (8), segundo fontes policiais.
As autoridades francesas haviam afirmado até então não haver aparentemente ligação entre os dois casos, mas as investigações teriam confirmado a existência dessa conexão.
"Fatos recentes permitiram que a investigação avançasse para estabelecer uma conexão", indicou a fonte policial à AFP, sem proporcionar maiores detalhes.
"O suspeito foi identificado. Duas pessoas próximas foram detidas", segundo estas fontes. Este tiroteio, que também deixou um ferido em estado grave, ocorreu um dia após o atentado em Paris contra a revista satírica "Charlie Hebdo". O indivíduo abriu fogo contra uma policial municipal de 26 anos, que morreu pouco depois, e contra um agente municipal que ficou gravemente ferido.
Uma operação das forças de elite francesas está em curso nesta sexta-feira para tentar neutralizar os irmãos Kouachi, os dois jihadistas franceses suspeitos do massacre da revista "Charlie Hebdo", e que se encontram entrincheirados em uma gráfica no nordeste de Paris com um refém.
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