O médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, que foi encontrado morto, na manhã desta quinta-feira (3), com os pés e mãos amarrados em uma casa na Vila Hilda, em Dourados, no Mato Grosso do Sul, pode ter sido vítima de um crime passional, segundo investiga a Polícia Civil do estado.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Erasmo Cubas, o médico havia se direcionado, por conta própria, até a casa onde seu corpo foi encontrado. A residência, conforme a polícia, era alugada. Outras hipóteses, no entanto, ainda não são descartadas. Erasmo alegou que tem "algumas linhas de investigação".
"Não foi forçado [a ir até a residência], ele compareceu ao local a convite de alguém, e depois se desenrolaram os fatos. Nós temos algumas linhas de investigação", disse o delegado ao G1.
Apesar da gravidade de como Gabriel foi encontrado já em decomposição, com os pés e mãos amarrados e com ferimentos na região da cabeça, que indicam asfixia, o delegado reforçou que o exame necroscópico ainda não ficou pronto, ou seja, a causa da morte ainda não foi revelada especificamente.
IMÓVEL ALUGADO
De acordo com delegado, o imóvel onde o corpo foi encontrado foi alugado através de um aplicativo na semana passada, por um período de 15 dias. Questionado, o proprietário da residência afirmou que no dia 27 de julho, dois homens chegaram a pé no local para alugá-lo.
Conforme relatos da família da vítima, Gabriel desapareceu no dia 26 de junho deste ano, após deixar o plantão no Hospital da Cassems, na cidade. Moradores sentiram uma mau odor e descobriram que vinha do veículo do médico, dando início às investigações.