Polícia investiga se morte de universitária torturada e degolada foi por causa de dívidas

Investigadores querem descobrir se Lore Santana Vaz tinha dívidas com agiotas.

Universitária foi morta e degolada. | Reprodução
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A polícia de Santo André, no ABC, trabalha com a hipótese de que a morte da universitária Lore Santana Vaz tenha motivação financeira. A equipe de investigadores quer saber se, além de dívidas com o cartão de crédito, a jovem tinha débitos com agiotas, por exemplo. Também não está descartada a possibilidade de que o crime tenha acontecido após uma tentativa de sequestro ou por motivo passional.

Até o final da tarde da segunda-feira (17), a polícia havia ouvido os depoimentos do ex-marido, do atual namorado e da chefe de Lore. A jovem trabalhava na campanha política da candidata à vereadora de São Caetano do Sul Nice do Restaurante.

De acordo com a polícia, nenhum depoimento conseguiu até agora ajudar na identificação da autoria do assassinato da universitária. Por isso, nas palavras de um investigador que pediu para não ser identificado, a equipe de policiais ?está ?atirando?para todos os lados?.

A última vez que a jovem conversou com o namorado, segundo a polícia, foi por volta das 19h da última quinta-feira (13), mesmo dia em que o corpo da jovem foi encontrado, o bairro Príncipe Gales, em Santo André. Eles tiveram uma breve conversa pela internet. Nessa ocasião, a jovem comentou com o namorado que estava triste por causa de notas que havia tirado em provas da faculdade. O rapaz tentou incentivá-la a continuar estudante para se dar bem no curso de publicidade.

Já o ex-marido disse que não via a jovem fazia tempo, mas que mantinha alguns contatos telefônicos esporádicos com ela.

A última vez que a jovem fez um contato com um conhecido foi por volta das 22h, também do dia 13. Do celular, ela ligou para a cunhada e perguntou onde estava o namorado. A chamada para a casa da irmã do rapaz foi feita cerca de 15 minutos antes de supostamente o crime acontecer.

Ainda de acordo com a polícia, foram solicitadas gravações das câmeras de segurança de estabelecimentos próximos ao local onde o carro da jovem e o corpo dela foram localizados. O computador da jovem também foi levado para ser periciado. Ainda não há prazo para o laudo ser concluído.

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