Polícia Militar dará suporte nas fiscalizações contra falsos corretores em Teresina

A parceria prevê a cooperação para a repressão ao falsos corretores de imóveis durante as fiscalizações do Conselho em todo o Piauí

Acordo | Divulgação
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Ameaças e diversas formas de coação levaram os diretores do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci- PI) a solicitar apoio ao Comando Geral da Polícia Militar, no sentido de combater o exercício ilegal da profissão.

A parceria prevê a cooperação para a repressão ao falsos corretores de imóveis durante as fiscalizações do Conselho em todo o Piauí. Os fiscais do Creci poderão acionar o serviço telefônico de emergência 190 para que as providências sejam tomadas pela PM.

A assinatura do Termo de Cooperação Técnica foi feita na manhã de terça-feira, dia 23, na sede do Comando Geral da PM, por meio do comandante coronel Lídio Rodrigues Filho e o presidente do Creci, Nogueira Neto, além dos fiscais e diretores da entidade.

"A partir de agora, o trabalho será desenvolvido em parceria com a Polícia Militar e deve resultar em prisões em flagrante e indiciamento em inquérito. Nosso trabalho também estará voltado para proteger a sociedade dos falsos corretores", afirmou o comandante geral da PM, cel. Lídio Filho.

De acordo com Nogueira Neto, presidente do Creci, a prática do exercício ilegal da corretagem de imóveis é uma grande preocupação para o Conselho, devido ao crescente número de pessoas que atuam como falsos corretores de imóveis.

"Com esse apoio mais efetivo da Polícia Militar, vamos intensificar ainda mais o nosso trabalho de fiscalização. Nosso foco é garantir segurança a todas as pessoas durante uma transação imobiliária e, com a polícia atuando conjuntamente, os falsos corretores serão combatidos mais rapidamente", frisou.

Somente este ano, foram realizados 293 autos de infração em apenas uma semana. Entre as principais irregularidades, está a facilitação e/ou atuação ilegal da profissão.

Os fiscais autuaram 60 pessoas e imobiliárias exercendo ilegalmente a profissão. Foram lavrados também 45 autos contra corretores de imóveis que facilitavam e acobertavam o exercício ilegal.

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