Continua o mistério em torno do desaparecimento da professora Fabiana Cristina de Paula, em Catanduva (SP). Desde seu último contato, no dia 27 de julho, não há pistas do que pode ter acontecido. A polícia ouviu parentes e também o ex-marido da professora, mas por enquanto não tem nenhum suspeito. Os amigos descartam a possibilidade de sequestro, pois não houve nenhum tipo de contato, mas a polícia trabalha com todas as hipóteses.
Fabiana foi vista pela última vez no dia 26 de julho, em um bar, acompanhada de amigos. Segundo a amiga Aline Ribeiro, que estava com ela no local, a professora estava feliz e foi embora depois dos amigos.
As imagens da câmera de segurança do bar mostram a professora saindo do bar acompanhada de três pessoas: dois homens e uma mulher. Segundo a amiga, ela dormiu em casa pois as roupas que usava no bar, assim como sapato e xícaras, indicam que Fabiana estava na residência. O computador também mostra registros de atividade um dia no dia do seu desaparecimento e amigos falaram com ela ao telefone, que confirmou presença em um aniversário.
Como Fabiana não apareceu na festa e não respondeu aos novos telefonemas dos amigos, a polícia foi chamada. Todos aguardam por notícias e esperam encontrar a professora com vida. Quem tiver qualquer informação que possa ajudar na localização da professora pode ligar para a Delegacia da Mulher em Catanduva, no número (17) 3523-2279.
Entenda o caso
Fabiana Cristina de Paula, de 36 anos, desapareceu no sábado (27). Mãe de dois filhos, ela foi vista na última vez em um estabelecimento no Centro da cidade, no dia 26 de julho. Saiu do local acompanhada de dois homens e uma mulher e fez contato com os amigos no dia seguinte. Depois disso, sumiu.
Após uma semana, investigadores usaram um avião para fazer buscas e ajudar na localização do carro da professora. De acordo com a polícia, o monomotor sobrevoou toda a região usando a rota baseada em informações de familiares, por onde Fabiana poderia ter passado.
O carro dela foi encontrado no domingo (4) próximo a uma mata, entre Novaes (SP) e Catanduva. O veículo, segundo o delegado responsável, não apresentava vestígios, nem havia sangue. Cães farejadores foram usados para procurar possíveis indícios, mas nada foi encontrado. A polícia trabalha com várias linhas de investigação e não divulga nomes de suspeitos.