Polícia pede prisão preventiva de amante que foi com goleiro Bruno a motel

Fernanda Gomes é a única que está em liberdade após fim da investigação

Polícia pede prisão de Fernanda Gomes | O Tempo/AE
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O delegado Edson Moreira afirmou, nesta sexta-feira (30), que a polícia pediu à Justiça de Minas Gerais a prisão preventiva de Fernanda Gomes de Castro, amante do goleiro Bruno de Souza. O pedido inclui ainda, segundo Moreira, a prisão preventiva dos outros oito suspeitos de envolvimento no sumiço de Eliza Samudio.

No dia 7 de julho, a Justiça mineira decretou a prisão temporária dos suspeitos. Com o novo pedido, a polícia pretende estender a permanência dos suspeitos na cadeia.

Fernanda foi indiciada pela polícia pelos crimes de homicídio, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores. De acordo com a polícia, devem responder pelos mesmos crimes o goleiro Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão (conhecido como Macarrão), Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, Dayane Souza (mulher de Bruno), Elenilson Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales (primo do atleta).

A polícia afirma que o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola e Paulista, foi indiciado por homicídio qualificado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver.

Fernanda Gomes de Castro, amante do goleiro Bruno, é a única dos indiciados que está em liberdade.

Bruno, Macarrão, Bola, Elenilson, Wemerson e Flavio estão presos no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem (MG). O primo do goleiro, Sérgio Rosa Sales, está no Centro de Remanejamento de Presos São Cristóvão; e a mulher de Bruno, Dayanne Souza, está no Complexo Penitenciário Estevão Pinto, ambos em Belo Horizonte. O adolescente que também é suspeito de envolvimento no caso está internado no Centro de Internação Provisória no Horto, na capital mineira.

O indiciamento

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito sobre o desaparecimento de Eliza Samudio na quinta-feira (29) e encaminhou o documento, que tem cerca de 1.600 páginas e três anexos, para a Justiça, nesta sexta. O documento deverá ser encaminhado ao Ministério Público Estadual, que terá prazo de dez dias para oferecer ou não denúncia contra os indiciados.

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