Polícia prende acusado de matar adolescente de 18 anos que marcou encontro pelo Facebook

Paulo César Maia Medeiros, 25 anos, foi preso na sexta-feira, mas o caso só foi divulgado nesta segunda-feira pela polícia.

Polícia prende acusado de matar adolescente | Divulgação
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu o suspeito de assassinar a jovem Cláudia Marinho de Lima, 18 anos, no início deste mês, em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro. A jovem foi encontrada morta, estrangulada, dois dias depois de marcar um encontro através do Facebook.

Paulo César Maia Medeiros, 25 anos, foi preso na sexta-feira, mas o caso só foi divulgado nesta segunda-feira pela polícia.

De acordo com o delegado Henrique Damasceno, da Divisão de Homicídios, Cláudia marcou um encontro na região do Jardim Maravilha, mas a pessoa com quem iria se encontrar não apareceu.

Como não conhecia o local, a garota pediu informações na região. Paulo então se ofereceu para levá-la a um ponto de ônibus. De acordo com a polícia, o suspeito pretendia roubar a garota, mas, assim que o assalto foi anunciado, ela passou a gritar e, por isso, foi estrangulada.

Segundo a Polícia Civil fluminense, Paulo confessou o crime. Segundo Damasceno, o criminoso foi localizado depois que testemunhas que viram o momento em que ele ofereceu ajuda à Cláudia forneceram informações à polícia.

Garota postou mensagem no Facebook antes de desaparecer

Um dia antes de desaparecer, Cláudia havia postado uma mensagem em seu perfil no Facebook em que fala sobre namoro ?Quem aceita namorar comigo?, publicou a jovem. De acordo com a mãe da vítima, Dalva Marinho, tudo não passou de uma brincadeira.

Segundo ela, ao saber que a filha escreveu tal frase, ela chegou a fazer um alerta, dizendo que isso ?poderia queimar o filme? de Cláudia. A filha, porém, respondeu dizendo que ela ?estava ?zuando? com os amigos do Facebook?. O corpo de Cláudia foi encontrado na última segunda-feira, em um terreno baldio, na zona oeste da capital fluminense.

Cláudia foi vista pela última vez na tarde do sábado, quando saiu de casa, no Jardim Maravilha, em Campo Grande. O caso foi encaminhado para Delegacia de Campo Grande e transferido para o Departamento de Homicídios. Segundo o delegado Rivaldo Barbosa, do DH, ainda não há nenhum tipo de suspeita sobre o caso, já que nenhum familiar prestou depoimento.

O corpo de Cláudia foi enterrado na tarde desta quarta-feira, no cemitério Santa Cruz, na zona oeste do Rio.

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