A Polícia Civil do Piauí, através da Delegacia Estadual de Capturas (DECAP), com o apoio Força Tarefa da Secretaria de Segurança Pública, realizou na tarde desta sexta-feira (1°), a condução de três homens, de iniciais F.M.V.B, S.R.S.F e C.A.S.B, no Residencial Betinho, na zona Sul de Teresina, em uma investigação sobre o furto e receptação de diversos aparelhos eletrônicos da Equatorial Piauí nas últimas semanas. Duas armas de fogo municiadas também foram apreendidas durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão.
Em entrevista ao Meionorte.com, o delegado Eduardo Aquino, da Decap, explicou que a polícia chegou até os investigados após o suspeito dos furtos, um funcionário terceirizado da própria concessionária, apontar para quem estava repassando os eletrônicos para a venda. De acordo com o delegado, foram subtraídos mais de 40 aparelhos eletrônicos dentre celulares, notebooks e tablets da empresa.
Diante disso, a Polícia Civil representou pelo mandado de busca e apreensão, deferido pela Central de Inquéritos de Teresina. Posteriormente, após as conduções à Central de Flagrantes de Teresina, apenas o receptador permaneceu preso por assumir a propriedade das armas apreendidas. Ainda conforme o delegado, o funcionário prestador de serviços da Equatorial Piauí responde ao caso em liberdade por ter colaborado com a investigação, mas deve responder por furto qualificado.
“Nós recebemos a 10 dias a informação na Decap de que mais de 40 aparelhos eletônicos haviam sido subtraídos da Equatorial. Eles olharam o setor e viram que todo esse equipamento havia sido subtraído. Iniciamos as investigações e identificamos o autor desses furtos. O prestador de serviço tinha acesso a esse local, ele tava na empresa ha um pouco mais de 40 dias e rotineiramente ele estava levando esses aparelhos; ele ia levando aos poucos, achando, pela facilidade, acreditando que não fosse ser pego. Depois que nós identificamos e descobrimos que ele seria o autor, foi comunicado a empresa e ele resolveu se apresentar espontaneamente e colaborou com as investigações. Ele passou as informações para quem ele tava repassando; ele mostrou para quem repassou para a venda e nós chegamos a esse indivíduo que foi preso hoje. A loja dele funcionava na residência; morava com os pais e matinha uma conta nas redes sociais onde ele realizava as vendas”, explicou Eduardo Aquino.