Polícia prende empresário que divulgou o “Rodízio de Mulheres”

O empresário divulgou cartaz oferecendo 'rodízio de mulheres'

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A Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira (26) o empresário Ricardo Costa, suspeito de divulgar uma festa com  'Rodízio de Mulheres' em Pouso Alegre (MG). Ele pode responder por exploração da prostituição e por destruir provas importantes para o processo. Ele está preso preventeviamente, por tempo indeterminado.

Uma denúncia, feita pela presidente do Conselho dos Direitos da Mulher, Claudia Luciana de Oliveira Lourenço foi formalizada no Ministério Público e após isso o caso começou a ser investigado em 11 de novembro. A Secretaria de Serviços Públicos lacou a boate onde aconteceria a festa com 'Rod[izio de Mulheres' por falta de alvará municipal em Poços de Caldas (MG).

"Quando ele foi ouvido, ele apresentou um aparelho celular alegando que teria solicitado ao funcionário da gráfica onde os panfletos seriam rodados que ele alterasse o teor, ele mesmo atribuindo ser agressivo o termo inicial que foi utilizado no primeiro panfleto, logo em seguida que ele saiu da delegacia nós já identificamos que ele tinha apagado remotamente todos os dados que serviriam para instruir a investigação", disse a delegada Maria Cecília Gomes Flora.

O empresário tinha duas passagens pela polícia por roubo qualificado e latrocínio.

Um cartaz feito pelo empresário convidava homens para participar de uma noite de rodízios. O anúncio viralizou nas redes sociais. Segundo o cartaz por R$ 150,00, o cliente poderia ter relações com quantas mulhres de programa quisesse. Entretanto a festa foi cancelada devido a casa noturna não possuir o alvará necessário.

Assim que a investigação sobre a festa começou o empresário chegou a pedir desculpas pela forma como tratou as mulheres. "Minhas desculpas, porque eu nunca trataria as mulheres como objeto", disse.

Com a interdição e repercussão que teve o cartaz, um outro anúnciou foi publicado com alterações. Desta vez a publicação dizia: "Pague R$ 150 e fique à vontade". O empresário alegou que o primeiro cartaz não era definitivo, mas apenas uma 'prova' gráfica.

Ao depor Ricardo Costa explicou que na festa o cliente paragaria R$ 150 para ficar a vontade na casa, mas não teria direito a bebidas, mas o restante da casa estaria a vontade. Quando perguntado se pelo valor citado o cliente poderia ficar com quantas mulheres quizesse o empresário desconversou. "Essa é uma pergunta comprometedora", disse.

 

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