Polícia procura jovem suspeito de matar quatro pessoas carbonizadas por ciúme da namorada

Ele tem 18 anos e seria autor de mais de 15 assassinatos em Goiás

Vítimas dos jovem assassino | Reprodução
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A Polícia Civil de Goiás procura pelo jovem Thaygo Henrique, de 18 anos, suspeito de ser autor da chacina que deixou quatro jovens mortos em Aparecida de Goiânia, no dia 19 de agosto. Os crimes teriam sido motivados por ciúme. Segundo a investigação, o suspeito teria lido uma conversa da namorada com um dos jovens mortos e decidiu se vingar. Testemunhas disseram que o suspeito é uma pessoa muito violenta e teria cometido pelo menos outros 15 homicídios no Estado.

Neylor Henrique Gomes Carneiro, de 18, seria o grande alvo do assassino. Ele teria trocado mensagens com a adolescente por meio de redes sociais, elogiando a beleza dela. Neylor, a garota e as outras três vítimas estavam em um carro quando foram abordados pelo suspeito e um comparsa, de acordo com a polícia. O rapaz teria assassinado as outras três pessoas apenas porque estavam com Neylor no momento.

O corpo de Dênis Pereira dos Santos, 16 anos, foi o primeiro a ser encontrado. Ele foi carbonizado e tinha a marca de um tiro na nuca. Dois dias depois, os outros três corpo foram achados na mesma região.

Danielle Gomes da Silva, de 15 anos, e Raíssa de Sousa Ferreira, também de 15, eram amigas da namorada do suspeito. No momento em que foram abordados pelos suspeitos, eles saíram de uma festa funk e seguiriam para uma trilha, na região de uma mata.

A polícia informou que nenhuma das vítimas tinha qualquer passagem pela polícia e familiares afirmaram que os jovens não tinham envolvimento com o tráfico de drogas. A polícia não divulgou o nome do comparsa do suspeito do crime.

Após a polícia localizar os corpos das vítimas, a namorada do suspeito continuou desaparecida. A Polícia Militar resgatou a adolescente dez dias após a chacina. Ela foi mantida em cárcere pelo suspeito.

Por questão de segurança, o endereço onde a adolescente foi encontrada não pode ser divulgado. No local, segundo a polícia, mora a tia do suspeito. A dona da casa teria sido obrigada pelo sobrinho a manter a namorada dele em cárcere privado. Caso contrário, ela também morreria.

A polícia informou que o depoimento da adolescente não apresenta contradições, mas que investiga se ela teve algum tipo de participação na chacina.

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