Policiais são acusados de agredir motoqueiro em THE

O rapaz conta que foi abordado por dois policiais por estar pilotando uma moto sem capacete

Eles não precisavam fazer isso comigo!, disse o motorista | Reprodução Rede Meio Norte
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No último domingo, 6, por volta da meia-noite um motorista, que não teve o seu nome revelado, foi vítima de agressão policial na região da Cidade Jardim, próximo ao bairro Dirceu, zona Leste de Teresina.

Ele conta que foi abordado por dois policiais do Ronda Cidadão por estar pilotando uma moto sem capacete enquanto ia deixar um amigo em casa. ?Eu não percebi a viatura. Quando eu vi, eles bateram na traseira da minha moto e quebraram a lente da lanterna. Eles foram logo me chamando de vagabundo. Eu apenas disse que não era assim que se resolvia as coisas porque eu sou trabalhador e tenho minha residência fixa e o meu emprego. Eu disse que bastava apenas eu encostar na parede e que eles podiam me revistar!?.

Após fazerem a revista e não encontrarem nada errado com o rapaz, ?os policiais disseram que não iam pagar os consertos da moto? e logo algemaram o rapaz e o colocaram na viatura. ?Após certo percurso um deles falou: aqui não, aqui não porque têm câmeras!?, em seguida, o motorista afirma que o carro foi posicionado próximo a um matagal e ?ambos deram início a uma série de pontapés na moto e deixaram ela toda quebrada, eles disseram: nós vamos quebrar sua moto agora!. Eles me deram mãozadas, foi quando chegaram os policiais da Força Tática e ordenaram que minha moto fosse levada para a Central de Flagrantes.?

O denunciante afirma que a moto e ele não foram levados para a Central de Flagrantes e sim para o bairro Ilhotas. ?Lá, houve outra sequência de torturas: eles abriram o bagageiro e me puxaram pela frente, eu estava algemado com as mãos para as costas. Nesse momento eu caí no chão e fiquei todo ferido pelas mãos, pelas costas. Um deles me deu uma gravata no pescoço e acochou muito. O policial magro me puxou e disse: rapaz, eu vou te dar outra lição, foi quando ele me puxou de novo e eu comecei a chorar. Eu disse mais uma vez: eu sou um cidadão, sou trabalhador, não façam isso comigo! Quando resolveram me levar para a Central de Flagrantes eu fiquei lá esperando.?

O denunciante conta que somente foi liberado quando assinou um documento e seus pertences foram devolvidos, sem que ninguém assumisse os danos causados.

A denúncia foi apresentada pelo motoqueiro na Corregedoria da Polícia Militar.

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