Policiais militares são afastados por suspeita de estupro no CE

A vítima ficou sozinha a espera de um motorista por aplicativo e os policiais ofereceram a carona, mas depois teriam violentado a mulher.

Os três policiais foram afastados para seguir investigação do caso | Kiko Silva/SVM
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Sob investigação, dois soldados e um subtenente da Polícia Militar do Ceará (PMCE) foram afastados dos serviços. A razão é que os três são suspeitos de um estupro cometido contra uma mulher. Ele teria acontecido, no último domingo (23), em Fortaleza.

A decisão pelo afastamento dos policiais foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) na última sexta-feira (28).

Segundo o documento os policiais ofereceram uma carona para a vítima, no carro da polícia. Ela esperava uma corrida por aplicativo. A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública (CGD) chegou aos três militares após investigar a equipe que usou o determinado carro, e verificar dia e horário.

Os três policiais do Ceará estáo sendo investigados - Kiko Silva/SVM

Acontecido

O documento informa que a vítima estava acompanhada de amigos em um bar, mas ficou sozinha ao esperar a chegada do motorista por aplicativo. Neste momento, ela se aproximou do carro da polícia. Os agentes ofereceram a carona alegando que o local para onde ela iria estava na rota deles.

Segundo o texto que conta o depoimento da vítima, a viatura parou em uma estrada de barro, onde os policiais pediram para a vítima descer, lembrando apenas que um dos policiais apertou seu seio e ficou sem o short e que foi estuprada pelo motorista da viatura e um segundo policial e, como estava com muito medo e sob efeito de álcool, não teve reação, e não se lembra se o terceiro lhe estuprou.

Casa da amiga

O documento diz ainda que depois do crime, os militares deixaram a vítima na casa de uma amiga dela. Ela foi então a uma unidade policial contar o ocorrido e registrar um boletim de ocorrência. A mulher também realizou exame de profilaxia no Hospital São José, em Fortaleza.

Dado o depoimento e o processo inicial, a CDG determinou por afastar os três militares e abrir um conselho de disciplina contra eles. Os três devem ficar 120 dias impossibilitados de exercer a função.

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