Na tarde desta quinta-feira (12/01), foi cumprido o mandado de prisão preventiva contra o policial civil Amarildo Carlos que se envolveu em um suposto assalto na noite do último sábado. Ele foi preso na residência da sua mãe e não esboçou reação.
Segundo o delegado corregedor Adolfo Henrique, o mandado foi expedido pelo juiz Luiz Moura, por diversos crimes, incluindo tentativa de homicídio. “O Dr. Luiz decretou por tentativa de latrocínio e tentativa de homicídio. Nós pedimos a preventiva dele na segunda-feira, o Ministério Público foi favorável a prisão dele, tão logo de posse do mandado nós já cumprimos. Estamos investigando uma tentativa de homicídio também na quinta-feira passada, onde ele deu vários tiros em um rapaz. A situação é grave e muito complicada. No momento da prisão ele estava em casa, acho até que ele esperava a polícia, ele já conhece os procedimentos, então ele não esboçou reação”, declarou.
Ainda de acordo com o delegado, não é o primeiro crime do policial. “Ele já foi indiciado por ter assaltado um posto de combustíveis em agosto do ano passado, já tem processo administrativo aberto contra ele, foi também indiciado por peculato em um inquérito também do ano passado, tem esse inquérito aberto nessa tentativa de latrocínio no sábado, a tentativa de homicídio na quinta-feira e tem outras coisas que estamos investigando a participação dele também”, disse.
O advogado de defesa de Amarildo disse que vai entrar com um pedido de liberação do policial. “É uma decisão de justiça que nós temos que respeitar, ele respeitou, agora vamos questioná-la judicialmente. A prisão preventiva que foi decretada é em relação a um suposto assalto que não ocorreu, foi o uso arbitrário das próprias razões, foi uma pulseira que foi dada por um ente dele familiar em troca de um crack e ele foi lá para resgatar a pulseira e lá quando chegou foi recebido a tiros e revidou. O delegado da Corregedoria requereu a prisão preventiva e hoje ela foi deferida, é uma decisão judicial, agora vamos discuti-la. Amanhã vamos entrar com um habeas corpus”, afirmou.