O policial penal Marcelo de Lima, acusado de matar o torcedor do Fluminense Thiago Leonel em um bar nos arredores do Maracanã em abril deste ano, vai a júri popular. A decisão foi dada pelo juiz Gustavo Kelil. Além do homicídio, Marcelo ainda tentou contra a vida de Bruno Tonini Moura, que também estava no local.
A pronúncia de Marcelo - quando a Justiça entende que há um crime contra a vida e que ele deve ser julgado por um júri popular -, havia sido decidida em agosto, mas sua defesa entrou com um recurso, julgado agora, no começo de outubro.
Conforme consta no processo criminal, o policial penal foi denunciado por homicídio e tentativa de homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, por colocar outras pessoas em perigo e pela impossibilidade de defesa das vítimas.
Segundo o Ministério Público, Marcelo disparou após desavenças políticas. Em contrapartida, o acusado declarou que anda armado há 22 anos, que uma discussão começou porque Thiago não teria concordado com algo que o policial falava com um amigo, que se sentiu ameaçado e por isso atirou. No dia, outro torcedor, Bruno Tonini, foi baleado por Marcelo, e em virtude dos tiros, perdeu um rim, o baço, parte do fígado e do intestino.
RELEMBRE O CASO
No dia 1º de abril de 2023, o torcedor do Fluminense Thiago Leonel morreu após ser baleado em um bar, próximo ao estádio do Maracanã. No dia, ocorreu o clássico Flamengo x Fluminense. No estabelecimento havia também Bruno Tonini Moura, que foi baleado e socorrido.
Marcelo foi levado primeiro para a 19ª D.P, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. e em seguida, foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios. No dia 3 de abril, a Justiça decidiu manter a prisão preventiva do agente penal.