Uma policial foi acusada de invadir erroneamente a casa de uma família e apontar uma arma para o rosto da moradora, além de segurá-la pelo pescoço após ela se revoltar com a ação. Tainá Fontenele, empresária e moradora da residência, relatou que a experiência a deixou assustada e traumatizada, considerando a presença de sua filha e neto durante o ocorrido. Ela expressou preocupação com o potencial de uma tragédia, dada a tensão do momento.
MORADOR: Thassio Silva, outro morador afetado, mencionou que questionou os policiais sobre o mandado, mas não obteve resposta clara, apenas a indicação de que iriam arrombar a residência. Ele destacou a importância da justiça e a prevenção de futuros incidentes semelhantes, enfatizando os riscos de uma situação tão tensa.
O QUE DIZ A POLÍCIA: A Polícia Civil (PC) afirmou em nota que os mandados de prisão e busca foram cumpridos dentro da legalidade, de acordo com a ordem judicial, e que os "supostos abusos" estão sendo investigados pela Superintendência de Correições e Disciplina. O incidente ocorreu na manhã da última quinta-feira (11) em Aparecida de Goiânia, onde policiais civis arrombaram erroneamente o portão de uma casa durante uma operação. As câmeras de segurança registraram o ocorrido, incluindo a tentativa dos policiais de interromper a gravação da moradora ao perceberem o erro.
Nota da Polícia Civil
A Polícia Civil de Goiás reafirma que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial, sendo o alvo da operação localizada e presa. Eventuais abusos cometidos durante a operação já estão sendo objeto de apuração pela Superintendência de Correições e Disciplina da PCGO.