O número de policiais e viaturas nas ruas de Teresina aumentou 10% no mês de janeiro, de acordo com dados da Polícia Militar. A próxima etapa é continuar com este aumento e desenvolver estratégias como o policiamento comunitário rural que visa criar um cinturão de segurança no entorno de Teresina para coibir o tráfico de drogas, assim como o furto e roubo de veículos.
A integração de ações entre polícias Civil e Militar também é condição indispensável para melhorar o resultado das ações de segurança pública. O compartilhamento de informações e operações em conjunto são frutos desta integração.
O resultado desse reforço já refletiu no balanço do primeiro mês de 2015. Segundo resumo apresentado pela Polícia Militar no último domingo (01), com as ações preventivas do órgão durante janeiro de 2015, o índice de homicídios está 40% menor em relação ao mesmo período do ano anterior. O número de veículos recuperados mais que dobrou e a apreensão de armas de fogo cresceu 28% em relação ao mesmo período em 2014.
No primeiro mês de 2015, foram recuperados 145 veículos na capital, contra 62 em 2014. O número de armas de fogo apreendidas subiu de 46 para 62 e os homicídios apresentaram decréscimo de 40 para 29 assassinatos em relação a janeiro do ano passado.
Ainda em janeiro deste ano, Teresina não registrou nenhum homicídio durante 13 dias. "A estratégia deste primeiro mês foi aumentar a presença policial nas ruas. Mais policiais e viaturas foram implementados em todos os turnos de serviço", esclarece o major Adriano de Lucena.
Embora os índices apresentados pela polícia sejam positivos, a sensação de medo que acomete os moradores de Teresina não diminuiu no mês de janeiro de 2015.
Após ouvir relatos de vários amigos e conhecidos sobre a violência na cidade, a empresária D. L. foi vítima de arrastão em um restaurante da zona Sul da capital durante o último fim de semana.
"Fui fazer o Boletim de Ocorrência, mas do que adianta se os policiais veem isso todos os dias e a violência só piora a cada tempo que passa? Informamos o modelo da moto e número da placa que nos assaltou, mas eles agiram com tanta naturalidade que nem se deram ao trabalho de ligar para o Ronda Cidadão e informar a ocorrência", reclama.
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