Um clima tenso cerca a partida entre Palmeiras e Fluminense, neste domingo, no estádio Eduardo José Farah, em Presidente Prudente (SP). O resultado do confronto pode selar o rebaixamento do Verdão e o título do Tricolor carioca. Com tantos interesses em jogo, há um receio de que os arredores do estádio virem um ?barril de pólvora?.
Diante da situação, um esquema especial de segurança para a partida está sendo preparado. E o comandante responsável pelo policiamento do evento, o Tenente Coronel Francisco Batista Leopoldo Júnior, explicou como vão funcionar os procedimentos no domingo.
"O policiamento está sendo reforçado e todas as possibilidades estão sendo cogitadas. Vamos conversar com representantes de torcidas organizadas, e os integrantes das duas facções (Mancha Verde e TUP) não poderão estar caracterizados", disse Leopoldo, em entrevista à radio Estadão ESPN. "No interior do estádio terá pelotão de choque, com bombas, para tentar impedir invasões", continuou.
O comandante do 18º Batalhão de Polícia Militar do Interior ainda ressaltou que a cidade do jogo anda realizando um bom trabalho no tocante à segurança. "Presidente Prudente tem tido bons resultados. Nós aprendemos a cada jogo, para garantir seguranças a torcedores, delegações e profissionais de imprensa", finalizou.
O vice-presidente de futebol do Palmeiras, Roberto Frizzo, falou sobre o clima do jogo contra o Fluminense. "Temos que tomar algumas providências (aumentar a segurança). Ninguém lá foi bater palmas quando ganhamos a Copa do Brasil, acho que não podemos misturar essa situação. Futebol é paixão, mas não podemos chegar à violência. É condenável", afirmou o dirigente.