Policiais que investigavam caso da jovem Tayná terão de fornecer DNA

O pedido foi feito pelo Ministério Público do Paraná e acatado pela Justiça.

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Dez policiais que investigavam a morte da adolescente Tayná Adriane da Silva, 14 anos, vão ter que se submeter a exames de DNA. O pedido foi feito pelo Ministério Público do Paraná e acatado pela Justiça. A garota foi encontrada morta em 28 de junho deste ano nas proximidades de um parque de diversões, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. As informações foram publicadas no jornal Folha de S. Paulo.

A intenção é averiguar se o sêmen encontrado na vítima pertencia a algum deles. A Polícia Civil, que investiga o caso, sustenta que não há qualquer indício contra os policiais.

Caso Tayná

​Tayná desapareceu no dia 25 de junho quando voltava da casa de uma amiga, nas proximidades de um parque de diversões, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. O corpo da menina foi encontrado no dia 28 de junho. Três dos quatro suspeitos, presos no dia anterior, confessaram ter estuprado e matado Tayná. Um deles não teria participado diretamente do crime. No mesmo dia, o parque de diversões foi depredado e incendiado por moradores da região.

No dia 5 de julho, a Polícia Civil conclui o inquérito, indiciando Adriano Batista, 23 anos, Sérgio Amorin da Silva Filho, 22 anos, e Paulo Henrique Camargo Cunha, 25 anos, por estupro e assassinato da menina. Ezequiel Batista, 22 anos, irmão de Adriano, foi indiciado como cúmplice do crime.

Porém, no dia 9 de julho, o resultado de exame de DNA indicou que o sêmen encontrado na calcinha da garota não é compatível com o material genético de nenhum dos quatro acusados. Na sequência, em depoimento ao Ministério Público, os quatro acusados negaram participação no crime e denunciaram terem confessado sob tortura. Com a contradição entre o inquérito e a prova pericial, o Ministério Público devolveu o inquérito à Polícia Civil.

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