Uma advogada foi presa preventivamente pela Polícia Civil na última quinta-feira (8), em Imbé, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, suspeita de um esquema que consistia em enganar detentos do sistema carcerário gaúcho. A mulher se passava por evangelizadora e acabava se relacionando sexualmente com presos para tirar o patrimônio deles, como dinheiro e bens.
De acordo com o delegado Valeriano Garcia Neto, a advogada tinha a ajuda de um pastor, que é conhecido nas cadeias gaúchas. Ela se aproximava dos detentos e prometia ajuizar revisão criminal para tentar baixar as penas.
Segundo a polícia, a mulher está com prisão preventiva decretada por suspeita de mandar executar, em março deste ano, um casal envolvido em uma disputa patrimonial de um detento da Penitenciária Modulada de Osório.
O marido da advogada cumpre pena superior a 50 anos de reclusão em Camaquã, na Região Sul do estado, por contratar o executor do crime. Ela está presa no Presídio Estadual de Torres.