Presa por matar ex-marido, Flordelis pede autorização para casar na cadeia

Ela informou à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) que prefere não iniciar visitas íntimas sem estar casada.

O casal assumiu o namoro pouco antes da prisão de Flordelis em 2021. | Reprodução/Alexandre Cassiano/Agência O Globo
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Flordelis, ex-deputada federal condenada a 50 anos e 28 dias de prisão pelo assassinato de seu então marido e pastor Anderson do Carmo de Souza, busca realizar um casamento religioso com seu noivo Allan Soares, um produtor artístico do segmento gospel de 28 anos. Ela informou à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) que prefere não iniciar visitas íntimas sem estar casada. 

A ex-parlamentar fez uma solicitação à direção do Presídio Talavera Bruce, onde está detida, para celebrar a cerimônia, que também comunicou que, a pedido da direção do presídio, registrou uma união estável para comprovar seu relacionamento e solicitar as visitas íntimas. Allan, um evangélico, conheceu a namorada quando trabalhava como produtor musical. 

O casal assumiu o namoro pouco antes da prisão de Flordelis em 2021. Ele tem sido um visitante ativo no pátio do Talavera Bruce, onde as internas recebem familiares e amigos, comparecendo regularmente.  Em abril de 24, Flordelis solicitou a retirada de seus documentos com o sobrenome Souza, pertencente à vítima, o pastor Anderson, durante a Justiça itinerante no presídio.O envolvimento amoroso entre Flordelis e o produtor foi revelado pelo GLOBO em fevereiro de 2021. 

A condenação

Em novembro de 2022, a ex-deputada foi condenada pela Justiça pela morte de Anderson do Carmo de Souza, ocorrida em 2019. O julgamento, um dos mais longos na história fluminense, teve a duração de sete dias. Na sentença, a magistrada que presidiu o caso destacou que Flordelis planejou a execução brutal e fria da vítima com múltiplos disparos.

 Em trecho do despacho condenatório, a juíza descreveu o crime como uma "vingança vil e abjeta" motivada pelo rigoroso controle financeiro do grupo familiar mantido pela vítima e pela administração rígida dos conflitos domésticos, não permitindo tratamento privilegiado às pessoas próximas à acusada em detrimento dos demais membros da extensa família. Durante o julgamento, o noivo de Flordelis estava presente e chorou ao ouvir a sentença.

Com informações do O Globo

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