Parte das joias roubadas durante o assalto aos cofres da agência do Banco Itaú na Avenida Paulista foi localizada na noite desta quinta-feira (15) por policias do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic) da Polícia Civil de São Paulo. Além das joias, 10.840 libras esterlinas, pedras preciosas, uma ferramenta para cortar metais e um carro, uma Montana, também foram apreendidos pelos policiais.
Segundo a polícia, as joias estavam com um pedreiro, de 29 anos. O irmão dele, um cabeleireiro de 45 anos, é suspeito de participação no roubo e está foragido. As joias e o dinheiro encontrados estavam na casa da namorada do pedreiro em Embu da Artes, na Grande São Paulo. Ele foi detido na Zona Norte da capital. Segundo a polícia, o pedreiro afirmou que as joais foram roubadas dos cofres da agência do Itaú na Avenida Paulista.
O crime ocorreu em 27 de agosto e só veio à tona oito dias depois. Os ladrões invadiram a agência na esquina da Avenida Paulista com a Rua Frei Caneca, em um sábado à noite e só saíram de lá no dia seguinte, pela manhã.
De acordo com a polícia, 170 cofres foram violados e os criminosos ficaram dez horas no banco. Dentro das gavetas havia dinheiro e objetos de valor. Uma caixa vermelha com joias foi deixada no chão.
Para invadir a agência, os criminosos quebraram a porta de vidro. Dois homens entraram primeiro e dominaram um segurança. Outros dez assaltantes desceram até o subsolo. O alarme estava desligado e os ladrões desativaram o botão de pânico, que poderia ter sido usado pelo vigilante para alertar a segurança.
A direção do Banco Itaú disse desde o início do caso que não vai falar sobre o roubo porque os dados são sigilosos.