Preso suspeito de tentar matar atleta que iria urinar na rua em Copacabana

O jogador de vôlei consegue fugir, enquanto os suspeitos se afastam do local caminhando.

A ação aconteceu em Copacabana no Rio de Janeiro | Reprodução
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Na terça-feira(27), policiais da 12ª Delegacia de Polícia (Copacabana) efetuaram a prisão de Cláudio José dos Santos, conhecido como Tailandês ou Lutador, acusado de ter disparado um tiro contra um jogador de vôlei que estava urinando na rua, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Dois outros suspeitos envolvidos no crime, Luciano da Motta Branco, conhecido como Branquinho, e Johnny Vieira Mutti, conhecido como Jota, não foram localizados e estão atualmente foragidos. O incidente de tentativa de assassinato ocorreu em 14 de fevereiro deste ano. Imagens capturadas por câmeras de segurança revelam a sequência de eventos que culminaram com o ferimento da vítima por um disparo de arma de fogo.

Nas imagens, é possível observar o jogador enquanto se encaminhava em direção à Praia de Copacabana, parando próximo à entrada de um prédio e preparando-se para urinar. Logo em seguida, os três suspeitos se aproximam dele. Uma discussão se inicia e o jogador é agredido com chutes, ao mesmo tempo em que é ameaçado com uma arma.

Outras gravações revelam o momento em que a vítima começa a correr e é perseguida pelos três suspeitos. O atleta é alcançado e novamente agredido. Sua camisa é rasgada e ele tenta reagir. Em seguida, o acusado saca a arma e efetua um disparo. O jogador de vôlei consegue fugir, enquanto os suspeitos se afastam do local caminhando.

Com base nas imagens, a polícia conseguiu identificar os envolvidos no crime. Todos foram indiciados por tentativa de homicídio, associação criminosa, porte e disparo de arma de fogo. Os três tiveram suas prisões decretadas pela Justiça.

De acordo com a 12ª Delegacia de Polícia, os três indivíduos possuem registros criminais, inclusive por homicídio. Tailandês, em particular, é responsável pelo assassinato de uma mulher em situação de rua ocorrido em 2017. Ele ficou detido por quatro anos e estava em liberdade condicional antes do ocorrido.

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