O processo da Operação Aspásia, que culminou no fechamento de duas casas onde supostamente ocorriam exploração sexual e sites que agenciavam mulheres para a prostituição, tem cinco volumes e mais de mil páginas. O documento foi encaminhado para o juiz Almir Abbib Tajra, na 7ª Vara Criminal de Teresina. Este é o último passo para que os acusados sejam julgados.
A mais conhecida acusada pela investigação é a empresária Elizabeth Lourdes Oliveira, a Beth Cuscuz. Ela e mais 13 pessoas foram denunciadas pelos crimes de formação de quadrilha, conduzir mulheres à prostituição, manter estabelecimento onde ocorre a exploração sexual, tirar proveito financeiro da prostituição e tráfico interno de pessoas.
A promotora Vera Lúcia confirmou ter seguido a mesma linha do inquérito da Polícia Civil, e assinou parecer de mais de 30 folhas, embasadas em cinco artigos do código penal e no Estatuto da Criança e do Adolescente.