A Polícia Civil de São Paulo realizou neste domingo (02), a prisão de um professor de uma escola municipal em Barretos, sob suspeita de abusar sexualmente de uma aluna de 13 anos dentro da sala de aula. A investigação teve início após a escola e a Secretaria Municipal de Educação denunciarem o relato de abuso feito pela própria aluna. A identidade da vítima, do suspeito e da escola foram preservadas.
De acordo com a Polícia Civil, o professor chamava a aluna com a desculpa de preparar a sala, inicialmente tentando se aproximar como amigo e oferecendo ajuda. Posteriormente, ele estreitou essa intimidade até que, no contexto de preparação para a aula, começaram os atos libidinosos. A Secretaria Municipal de Educação de Barretos divulgou uma nota informando que está oferecendo total apoio à aluna e à família, e que está empenhada, em conjunto com a Polícia Civil, para que o caso seja esclarecido e a lei, seja aplicada com rigor.
A delegada responsável pelo caso, Denise Polizelli, relatou que o suspeito chamava a vítima com o pretexto de preparar a sala, primeiro tentando uma aproximação, como se ele fosse ser amigo dela, ajudá-la. "Depois ele foi se aproximando mais, criando uma intimidade, até que desse contexto de preparar essa aula ele iniciou com esses atos libidinosos" completou.
A polícia obteve acesso a mensagens de texto e áudios trocados entre o professor e a aluna em um perfil falso de rede social, o que permitiu solicitar a prisão temporária do suspeito por crime de estupro de vulnerável, com pena prevista de cinco a oito anos de prisão. A delegada afirmou que não há dúvidas sobre a identidade do professor, pois as conversas e os áudios evidenciam que é ele quem está interagindo com a aluna.
O suspeito foi preso em Colina (SP) e passaria por audiência de custódia nesta segunda-feira (3). A polícia informou que, no mês de maio, a aluna participou de ações de conscientização sobre o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infantojuvenil, o que a encorajou a denunciar os abusos. A delegada Denise comentou: "E aí, a partir disso, a vítima percebeu o que estava acontecendo e resolveu revelar o abuso que ela vinha sofrendo".
Durante o depoimento, a adolescente estava bastante abalada e preferiu escrever o que estava acontecendo. Atualmente, ela está recebendo acompanhamento psicológico, fornecido pela escola e assistência social. A delegada esclareceu: "Ela passa por acompanhamento psicológico agora, mas esse acompanhamento não é feito pela delegacia, ele é feito pela escola e também pela assistência social. Então a gente só encaminha e ela vai sendo acompanhada pelo psicólogo da rede".
Com informações do G1 Ribeirão e Franca